Quando não existia
a ciência
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Quando não existia a ciência, existia o que a ciência denomina como empirismo, o conhecimento não cientifico. O agir e o acontecer sem dados previsíveis ou antes anotados. Quando os resultados não eram anotados, para um comparação futura, mas podiam ser percebidos e/ou analisados, bastava usar os arquivos da memoria. Resgatar observações de acontecimentos anteriores. Escutar a opinião dos mais velhos e experientes, com uma longa estrada vivida. O conhecimento era transmitido pelos atos e pelas palavras, quando não havia a escrita. Com fitoterápicos e alimentos (plantados, coletados, criados ou cultivados), constrói-se uma cultura. As musicas contam histórias, e disfarçam o esforço exigido, podem funcionar como mantras.
E o homem precisava conseguir mais que alimentos; ou agia por instinto ou observava os animais, as frutas que escolhiam ou caças e pescas que preferiam. Observou animais construírem abrigos e ninhos.
Alguns teóricos afirmam que o conhecimento adquirido, nada mais é do que resgatar informações anotadas, no fundo da mente, bastando acontecer um start, ou um link, para redescobrir e resgatá-las. E esta seria a função de um professor, criar ambientes que possam descobrir anotações escondidas nos emaranhados dos cérebros. A neurociências, o espiritismo e a psicologia, cada um fará as suas justificativas.
Entre as classes animais, o homem não é considerado carnívoro ou herbívoro, mas um ser onívoro, que se alimenta de produtos de origens diversas. Alimenta-se de animais ou vegetais, ingere produtos orgânicos ou inorgânicos. Pesquisou e descobriu as finalidades de minerais e vitaminas. E baseado em pesquisas define agora os seus alimentos, os que possuem os nutrientes que julga serem necessários. E com pesquisas denominadas cientificas, busca encontrar justificativas para o que era um conhecimento popular. Realiza uma ciência baseada em comportamentos antigos. Com a ciência prova e comprova o que já sabia. Talvez fizesse alguns usos e nem percebia.
Alem de produtos para alimentação o homem precisava de produtos para as curas. E por ato reflexo ou intuição, ao se machucar, com uma contusão, logo levava a mão à parte dolorida. O mesmo se procede com a dor, uma dor de dente é simbolizada com o paciente ter a mão junto ao rosto, próxima as bochechas. Com água corrente próxima, também copiou os animais, fazendo o uso da água. Atenua o problema, por métodos hidro terapêuticos, o liquido universal, com uma diferença de temperatura evitando inchaços.
Obteve bons resultados com problemas externos, com o uso das mãos e o uso da água. Depois associou o tratamento com ervas e folhas sobre a pele, ou sobre uma parte do corpo. Feiticeiros, rezadores e benzedeiras, associaram usos diversos com plantas e raízes, com fogo e com água. Fizeram o uso intuitivo dos elementos básicos: terra, fogo, água e ar. Fizeram chás e fumaças para produzirem curas, que afetavam o interior do corpo. Usaram da inalação, e algumas rezas com ramos e galhos.
O estudo da anatomia humana trouxe outras comprovações. Descobriu-se alimentos naturais semelhantes a partes internas do corpo. Descobriu-se que usava-se um produto, e que agia por intuição. As folhas de couve mostram um emaranhado de canais e sub canais, partindo de um canal principal, como a distribuição do sangue por vasos e artérias, sob o tecido cutâneo, a partir de uma haste principal. A couve é boa para anemia e uso sobre a pele, tal com outras folhas para aplicação externa.
Os pulmões que lembram árvores, com seus ramos ou ramificações, como a couve flor e o brócolis. E o uso e o abuso de áreas arborizadas, promovendo um ar puro e fresco. Os feijões similares as forma dos rins. As azeitonas semelhantes as gonadas sexuais masculinas. E a pera semelhante ao útero. Da mesma forma acontece com o mamão, com um espaço interno, com sementes presas nas paredes internas, lembrando os óvulos instalados, indicado como tratamento do HPV.
Vejamos as uvas reunidas em cachos, com cores variando do vermelho ao verde, sendo denominadas como brancas ou vermelhas, tal como os glóbulos do sangue, brancos ou vermelhos. E os glóbulos contidos no sangue, que são semelhantes suas as formas, lembrando as uvas, formas que facilitam seus movimentos pelos caminhos do sangue. Açaí e beterraba, vermelho forte, cor de sangue. Tomates cortados, lembram as cavidades coronárias.
As nozes natalinas, suas cascas lembram um cérebro, e no espaço interno encontramos dois hemisférios. Também têm alguma semelhança com a próstata. Rica em Omega-3, conhecida por ser o alimento do cérebro. Espinheira santa é indicada para problemas na coluna. E chá de quebra pedras, indicado para os calulos renais. Comigo ninguém pode, o indicativo de ser venenosa.
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN
Em 11/07/2016
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Quando não existia a ciência
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por Roberto Cardoso (Maracajá)
Colunista em Informática em Revista
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