domingo, 12 de fevereiro de 2017

Oficina de meditação em PIUMMMMmmmmm……..

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Oficina de meditação em PIUMMMMMMmmmmmmm……..
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Um grupo, em uma manhã de sábado, praticou uma arte marcial, conhecida como um técnica da longa vida. Uma atividade desenvolvida por chineses e praticada por japoneses. No século XX, a arte foi introduzida no mundo ocidental. Mudou um pouco a sua natureza, e teve um olhar da psicossomática. Entrou o olhar cartesiano da anatomia e da fisiologia, associando com o olhar oriental da concentração e liberação de energias, com o objetivo de atingir um equilíbrio. Baseando-se no comportamento de animais criou-se os seus movimentos. O conhecimento disponível na natureza, fora dos livros; a natureza fornece as primeiras dicas. Do observador da natureza, que os conhecimentos foram escritos em árvores transformadas em fibras, e depois em finíssimas lâminas.

Depois de uma aula de Tai Chi Chuan, em um espaço na UFRN, o grupo seguiu para Pium a terra dos mosquitos, em uma parte de Parnamirim/RN. Os nomes das localidades de Pium e de Parnamirim tem origem indígena. Localidade de Pium, praia de Pium e o rio Pium, cortando a estrada, imagina-se uma infinidade de mosquitos. Mas segundo a marcação no mapa o local da oficina era em Nísia Floresta, lugar de Alcaçuz. Pium é mais conhecido pela feira de frutas à beira da estrada. E saindo da estrada principal, entrando por ruas e estradas vicinais, encontramos uma miscigenação de raças e culturas. Um lugar aberto para receber inúmeras seitas e religiões. E esta mistura cada vez mais se torna uma marca de Pium. A diversidade das cores das frutas na estrada, denuncia uma mistura de raças, origens e guetos. A pluralidade do espaço, com traços de origem indígenas.

E o espaço de origem indígena, abriu espaço para oficinas de raízes orientais. O pium no ouvido dos indígenas indicava uma necessidade de concentração, ou prenunciava uma picada, fica aqui uma pergunta. Talvez usassem plantas como repelentes, ou seriam as suas pinturas que afastam os mosquitos. Um caso para pesquisadores descobrirem, como os índios lidavam (lidam) com os mosquitos. E então a derrocada dos laboratórios, com receitas nativas. O temido mosquito tentou não permitir a colonização, oferecendo, disseminando e contaminando com a febre amarela os estrangeiros que invadiram a floresta, em busca de riquezas escondidas sob o terreno.

Com a urbanização os mesmos mosquitos (segundo especialistas) trouxeram Dengue com variados tipos, e depois  Zika e Chikungunya. Uma nova ocupação estrangeira acontece, para obter novas riquezas, e os mosquitos repaginam e atualizam a febre amarela, alertada pelos macacos.  E cientistas tentam atribuir ao mosquito a culpa da microcefalia, querem uma acessibilidade total de não serem incomodados por mosquitos. Casos e opiniões para serem meditadas. Os mosquitos sempre fizeram a sua parte contra uma invasão estrangeira. Mas ainda falta um posicionamento dos brasileiros, como um povo brasiliano.

A oficina de meditação aconteceu em um dos ambientes do espaço Cristal de Luz. Um ambiente coberto, abrigado de chuvas, e aberto por todos os lados, com sinos da felicidade balançando ao vento. E disposição farta de almofadas, para todos se acomodarem. Haviam algumas moscas, mas não haviam mosquitos meditando piummmmmmm. E o local da meditação, Cristal de Luz, deixou um outro tema para meditar, uma situação para refletir, basta olhar em volta, em qualquer lugar. Onde encontramos muitos carros estacionados, ocupando ruas e calçadas.  

Em frente às igrejas e em frentes as academias de ginásticas, encontramos diversos automóveis. Ocupando a guias e calçadas, carros estão espalhados por todos os lados. Estarão seus donos e condutores com uma carga imensa, que há uma necessidade de um carrro para chegar ao local de alimentação do físico e do espírito? O carro é o símbolo estrangeiro ocupando todos os espaços. Com financiamento, seguro de vida e seguro automobilístico; óleos e combustível; peças e equipamentos. Tudo controlado por estrangeiros. Segue por ruas e avenidas com símbolos de compreensão internacionais.

O local de meditação também tinha muitos carros estacionados, mas do lado de dentro do terreno, evitando o bloqueio da calçada. Os que vivem e participam de oficinas holísticas tem a noção e a compreensão sobre bloqueios de energias. Um carro que ocupa uma calçada, bloqueia um acesso, de pedestre ou cadeirante, bloqueia a energia. Mas ainda lhes resta analisar e avaliar, sobre a necessidade de um automóvel, para chegar um lugar e meditar.

Diante um universo infinito, podemos encontrar infinitas verdades e infinitas mentiras. Incluindo esta afirmação, que pode ser verdade para uns e mentira para outros. Universos interiores e universos exteriores. A roda grande e a roda pequena.



Roberto Cardoso Maracajá
Reiki Master & Karuna Reiki Master

News Letter MARACAJÁ

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